O que está por trás de uma nova geração de inovações técnico-científicas. Drones; nanotecnologia e suas aplicações; aceleradores de partículas e motores movidos à energia limpa e renovável.

Nos campos da robótica e informática, surgem os “bots”, realizando o antigo sonho da ficção relativo à inteligência artificial. De um balcão de informações numa agência bancária a uma sala de cirurgia.

Em outra seara, startup’s redefinem a organização empresarial, que impactam na educação nos próximos anos, ajudando mentes criativas a fundarem empresas, algumas hoje valendo algumas dezenas de milhões de dólares – isso graças às inovações que elas desenvolvem.

Por trás de tudo isso vem a mente a percepção dos fatores por trás das novas gerações de profissionais, empreendedores e dos agentes envolvidos, e de como a formação delas, a educação e seus sistemas de ensino poderão acompanhar e incentivar a continuidade do desenvolvimento de novas mentes criativas ao mesmo tempo em que surgem novas gerações de indivíduos que buscam novos padrões, novas tendências e novos horizontes em sua jornada na vida pessoal, profissional e social.

Desse modo, é preciso compreender como as instituições educacionais e seus planejamentos de ensino devem se preparar para uma realidade que se sabe, superou a fase de “apertar de botões”. É preciso reconhecer que tecnologia educacional não se limita a “ensinar a fazer ou pensar”, mas como as tecnologias nos direcionam para “pensar o fazer”.

Para isso, as tecnologias para educação visam superar os limites traçados entre as especialidades, matérias vistas isoladamente, ou a separação entre teoria e prática. A NOVA ERA defende a necessidade de conciliar tecnologia de ensino e aprendizagem com as sensibilidades e habilidades – e de todos os atores envolvidos – dos alunos, professores e até mesmo seus familiares.

No ambiente escolar, educadores de diversas áreas podem discutir entre si, estabelecer vínculos entre matérias e temas até chegar a pontos em comum. Como um professor de matemática discutindo com o de geografia técnicas de estatística, ao mesmo tempo em que o de Geografia lhe explica como as taxas de envelhecimento populacional interferem no seu plano de aposentadoria. Um professor de química conversando com o de sociologia e descobrirem que há reações bioquímicas que explicam o delírio de fãs quando estão próximos dos seus ídolos.

A rigor, esse entendimento já foi percebido até mesmo pelo poder público, à medida que, por exemplo, o Ministério da Educação- MEC estabeleceu um conjunto de matrizes na composição do conteúdo, competências e habilidades na aplicação do Novo ENEM.

Depois disso, as instituições de ensino, até mesmo os cursos de formação de profissionais em educação se deparam com o desafio de fazer parte dessa transformação. Não meramente por atender a “padrões”, mas pela necessidade de contribuir para o fortalecimento de mudanças, de engajar-se na inclusão, na diversidade e no significado do que realmente seja um novo homem e um novo mundo.

É nesse momento que uma boa formação de meios mais interativos, ágeis e multidisciplinares contribuem para o futuro da educação ao corresponder às novas necessidades humanas, sejam sociais, políticas, ecológicas e afetivas.

Há portanto, uma nova revolução tecnológica em curso, trazendo consigo novas indústrias, novas organizações, e acima de tudo, novas pessoas. Elas estão ávidas por aprender, mas também querem ensinar. E compartilhar experiências, dar opinião, serem ouvidas também são formas de expressão que os atuais sistemas de ensino precisam cultivar.

E essas novas pessoas, um “novo homem”, desejam não apenas consumir, mas compartilhar experiências, interagir, fazer parte do universo além do virtual, conhecer seus ícones de perto, estabelecer ligações ainda que em redes sociais. Quer se expressar e saber que está sendo visto e ouvido – ou talvez tente questionar seus papéis nesse novo mundo, nessa NOVA ERA que ajuda a criar.

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