A indisciplina é um dos grandes desafios do educador. Ou melhor, das famílias. Conversas em paralelo, falta de interesse nos conteúdos, desrespeito aos professores e amigos, comportamentos agressivos, disputas por espaço… São muitas as formas de demonstração de que algo está acontecendo. E tudo se reflete no rendimento escolar. Afinal, em uma sala de aula onde os alunos passam um turno inteiro sentados, prestando atenção, é natural que conversem, que façam brincadeiras fora de hora. É papel do educador conduzi-los à participação e à interação. Porém, há situações em que os limites são ultrapassados. E aí, o que fazer?

O comportamento inadequado em sala de aula pode ter várias justificativas e entendê-las é o caminho para solucionar o problema. Os alunos precisam ser ouvidos, observados e acompanhados. Nestes casos, como em toda a vida escolar, é preciso, antes de tudo, o trabalho em conjunto entre pais e educadores. Com diálogo, é possível partir para um segundo passo, que é o desenvolvimento de projetos pedagógicos que podem ser voltados para o objetivo de resgatar o interesse e participação. Realizando determinadas abordagens, os alunos se sentem acolhidos, se sentem iguais aos demais e conseguem refletir sobre a importância da mudança no comportamento em sala de aula.

De acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a criança tem seis direitos primordiais de aprendizagem, e absolutamente todas as escolas devem estar atentas a eles, que são: conviver, brincar, participar, explorar, expressar e conhecer-se. Por isso, além da preocupação com o conteúdo, os docentes têm o papel de observar. Estar atentos diariamente à participação do aluno nas atividades, na interação e no aprendizado. Esse acompanhamento e interação com os alunos é peça-chave para que problemas sejam identificados e que bons resultados sejam comprovados.

No Colégio GGE, os alunos novatos passam por uma triagem para que seja realizada uma espécie de anamnese do histórico da criança, para que o perfil seja traçado e acompanhado por pais e professores. Entre as etapas deste processo está um questionário que deve ser preenchido pelos pais dando detalhes da personalidade, diagnósticos e registros do novo aluno. Assim, a equipe pedagógica pode traçar as atividades e analisar melhor o comportamento em sala de aula. Já os veteranos são analisados diariamente com ferramentas pedagógicas que geram um histórico escolar e são entregues a todos os professores e coordenações pedagógicas e formativas.

Um exemplo de ferramenta pedagógica criada especialmente para avaliar e desenvolver estratégias de atuação do comportamento do aluno é o Acompanhamento Formativo do Aluno (AFA), disponibilizado pelo Colégio GGE através do V4 – Gestão Pedagógica 370°. O recurso permite aos professores e à coordenação formativa atribuir um conceito para o comportamento do aluno, com o objetivo principal de oferecer aos pais a possibilidade do acompanhamento diário de seus filhos na escola. A ferramenta registra um AFA abaixo do esperado em caso de mau comportamento e um AFA positivo para a participação ativa do estudante em sala de aula. Via aplicativo, os pais têm acesso a todo o relatório, bem como a solicitações de atendimento pedagógicos caso necessárias. Além dos aspectos comportamentais, o mecanismo aborda situações pontuais como a ausência das tarefas e a falta de participação em sala, assim como pontos positivos, a exemplo do bom desenvolvimento de trabalhos ou de interação com os professores.

A partir do relatório do AFA, a escola pode definir grupos focais (grupos de alunos com um nível de ação mais emergencial) e criar diversas estratégias para melhorar o desempenho deles, desde ações pedagógicas até atendimento à família, estreitando essa parceria tão importante para o processo de melhoria do rendimento escolar.  Através do AFA, as escolas garantem um registro histórico dos seus alunos no decorrer do ano letivo, que pode ser consultado para o atendimento às famílias sempre que necessário, para acompanhar de forma mais presente toda rotina pedagógica do seu filho.

Munidos de todo o acompanhamento da vida escolar do aluno, uma das estratégias de melhor percepção, resgate e aperfeiçoamento seria o Dream Game. Como o nome diz, é o jogo dos sonhos. Trata-se de um jogo exclusivo criado para os alunos testarem os conhecimentos adquiridos nas aulas, mas também uma plataforma através da qual os estudantes fortalecem valores, recebem recompensas por bom comportamento e são estimulados a serem competitivos de forma saudável.

Ao acessar o Dream Game, o aluno visualiza os conteúdos das aulas do dia, que são liberados pelos professores no término de cada turno. O jogador realiza testes que aferem sua aprendizagem, recebendo para cada resposta correta uma moeda virtual chamada Braincoin.

Além das Braincoins, os alunos sobem no ranking do jogo também de acordo com o comportamento no ambiente escolar, recebendo Heartcoins a cada bom exemplo de conduta (AFA positivo). Essas moedas podem ser trocadas, através da loja virtual do Dream Game, por diversos brindes reais – como bicicleta, eletrônicos, lanches, uniformes, ingressos de cinema, materiais esportivos, livros – e até por pontuação extra em algumas disciplinas.

Os alunos podem ainda verificar como estão colocados em relação aos colegas. Para isso, há uma divulgação semanal dos rankings por cada sala, série e por unidade. Como resultado, temos um clima de competição saudável se fazendo presente tanto no ambiente virtual, como dentro e fora das salas de aula.

O Dream Game representa uma evolução em relação às primeiras iniciativas em gamificação, cujo cerne estava em um jogo virtual com etapas a serem cumpridas e determinado assunto a ser apreendido no decorrer do jogo. Como no sistema financeiro, os resultados do Dream Game vêm com o tempo de investimento. Quanto mais os jogadores investirem no estudo, na conduta ética e de respeito, mais serão recompensados com uma formação de qualidade e sairão da escola preparados para a vida. As Braincoins e Heartcoins são combustíveis para os alunos se preparem para conquistar seus sonhos.

Quando um aluno aprende a ser disciplinado na escola e em casa, a melhoria do desempenho escolar é natural e gradativa. Estimular os jovens a serem disciplinados não traz benefícios apenas para os estudos, mas também se torna um diferencial por toda sua caminhada de vida.

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