Por: Deyse Machado

Ter autoestima faz a diferença em todas as áreas da vida. As pessoas que desenvolvem tal percepção a respeito de si mesmo desde a infância comumente se destacam dos demais, pois a confiança nas próprias ações faz com que o indivíduo produza, em sua vida, relacionamentos saudáveis. Baseado neste contexto, surge a preocupação de inserir programas que incentivem a autoestima não apenas em casa, mas principalmente nas escolas, onde a criança passa boa parte da vida.

A autoestima é a soma da autoconfiança com o autorrespeito. Ela reflete o julgamento implícito da nossa capacidade de lidar com os desafios da vida, entender e dominar os problemas e o direito de ser feliz, respeitar e defender os próprios interesses e necessidades. Ter uma autoestima média é flutuar entre sentir-se adequado ou inadequado, certo ou errado como pessoa, e manifestar essa inconsistência no comportamento, às vezes agindo com sabedoria, às vezes como tolo, reforçando, portanto, a incerteza.

A pesquisadora Maria José Alves Cavalcanti, na monografia “Aprendizagem e autoestima“, defende a autoestima relacionada diretamente com a questão da aprendizagem, uma vez que as dificuldades do aprender geram desajustes afetivos e emocionais, provocando baixa da autoestima.

A psicóloga Sandra Sales, do Colégio GGE em Pernambuco, explica que a psicologia, nestes casos, é acionada para atendimento e procura entender como a criança se comporta em casa, trabalhando, quando necessário, aspectos da relação de confiança em sala de aula, em parceria com os professores.

“É importante trabalhar a autoestima das crianças, valorizando aspectos positivos que muitas vezes não são falados. As crianças precisam ouvir de suas famílias elogios e reforços positivos de suas ações”, diz Sandra.

Morris Rosenberg, pioneiro no estudo desse tema, criou uma escala para analisar a autoestima dos indivíduos. No inicio, o método era destinado para crianças e adolescentes. Porém, os resultados deram tão certo que passou a ser utilizado para todas as faixas etárias. Tal levantamento é feito a partir das seguintes perguntas:

  1. Às vezes, acho que não sou bom.
  2. Eu certamente me sinto inútil às vezes.
  3. Desejo poder ter mais respeito por mim mesmo.
  4. No geral, estou satisfeito comigo mesmo.
  5. Tenho uma atitude positiva em relação a mim mesmo.
  6. Eu sinto que não tenho muito do que me orgulhar.
  7. Posso fazer coisas, bem como a maioria das outras pessoas.
  8. Em suma, estou inclinado a sentir que sou um fracasso.
  9. Sinto que tenho uma série de boas qualidades.
  10. Sinto que sou uma pessoa de valor, pelo menos em um plano igual com os outros.

Como calcular sua pontuação para a escala de autoestima de Rosenberg

É assim que as pontuações são calculadas:
Para as afirmações 1, 2, 3, 6 e 8: CD=0; C=1; D=2 e DP=3
Para as afirmações 4, 5, 7, 9 e 10: CD= 3; C=2; D=1 e DP=0

O alcance das pontuações é de 0 a 30. Se você marcou entre 15 e 25, sua autoestima é muito boa. Se você classificou abaixo de 15, sugere que você possa ter baixa autoestima.

Fontes:

  • Como anda sua autoestima? Faça um teste e descubra.
    Disponível em: https://www.introvertidamente.com/como-anda-a-sua-autoestima-faca-um-teste-e-descubra/.
    Acesso em: 04/05/2018.
  • Aprendizagem e autoestima.
    Disponível em: https://docslide.com.br/documents/aprendizagem-e-auto-estima.html.
    Acesso em: 04/05/2018.
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