Por: Rochelli Dantas
Se até algum tempo atrás um sistema de ensino era responsável apenas pela elaboração do material didático, hoje, essas empresas evoluíram e passaram a ter como principal finalidade o apoio às escolas – públicas e privadas – tanto no que diz respeito não apenas ao material produzido como em relação ao modelo pedagógico, oferecendo consultorias, treinamentos e formação para professores. Ou seja, muito mais do que a construção de materiais didáticos, atualmente, os sistemas de ensino estão tendo que inovar e introduzir novas ferramentas que proporcionem um melhor entendimento do assunto proposto e gerem um maior interesse do aluno.
Em alguns casos, o sistema oferece suporte para a gestão escolar, coordenação pedagógica, serviços de consultoria, treinamentos de capacitação para docentes, além de pesquisa e análise de dados educacionais e inúmeros outros, variando de acordo com as necessidades particulares a cada instituição. Independentemente da abrangência do trabalho que é oferecido, uma premissa é básica e permeia todos os sistemas de ensino do Brasil: a garantia de que o material didático fornecido esteja em conformidade com o plano nacional de educação norteado pela Base Nacional Comum Curricular. Essa é uma atualização constante, já que o aprendizado se transforma a todo momento e a base está sendo atualizada e renovada.
A inclusão de ferramentas tecnológicas associadas ao material didático é uma das inovações que estão sendo integradas aos produtos elaborados pelos sistemas de ensino, com o intuito de levar mais conhecimento aos alunos e facilitar o entendimento em sala de aula. Desenvolvimento do senso crítico, estímulo à criatividade, inclusão social, estímulo ao debate e acesso a novas práticas de socialização, são alguns pontos que precisam constar e integrar nos modelos educacionais propostos para as instituições de ensino. Por isso, em todo o sistema de ensino é imprescindível o alinhamento com o corpo docente das escolas parceiras, para que se possa haver parcerias e melhor uso e desenvolvimento das soluções pedagógicas.
É assim em qualquer lugar do mundo. É claro que sempre obedecendo algumas prioridades. Alguns países como o Japão, por exemplo, partem da premissa de que a seletividade e o afunilamento da pirâmide escolar, a partir do colegial, são determinados não só pelas características pessoais do estudante, mas também pelo nível econômico e cultural da família, capaz de arcar com as despesas educacionais, em termos de reforços e aulas adicionais. Sendo assim, por lá, o Ministério da Educação define as matérias que comporão o currículo, o número de horas/aula e a duração do ano letivo nas escolas e procede à seleção do material didático e ao fornecimento deste às escolas.
O modelo adotado em Singapura passou por reformas nos últimos anos e, agora, uma das prioridades é o desenvolvimento de habilidades sociais e emocionais, baseadas em recentes descobertas da psicologia positiva, que contribuem para a criação de um novo mindset e maior resiliência. Um modelo similar é adotado nas escolas alemãs, que não oferecem um monitoramento excessivo dos alunos e professores por acreditar que, desta forma, o docente pode agir de forma mais criativa, se preocupando mais com o processo de educação em si do que em alcançar resultados.
O fato é que, muito mais que apenas garantir um bom desempenho nas avaliações ou oferecer a melhor preparação para os vestibulares, os sistemas de ensino, no Brasil e no mundo, carregam hoje a grande responsabilidade de atuar junto às escolas na formação de valores, desenvolvimento da autonomia e preparação dos alunos para os desafios que enfrentarão na construção do relacionamento com o ambiente e a sociedade e o trabalho.
Neste sentido, o Sistema GGE de Ensino oferece uma série de soluções para escolas parceiras, incluindo consultores educacionais, que fazem visitas frequentes às escolas, implementando e otimizando o uso e acompanhamento destas soluções, levando sempre em consideração as necessidades específicas de cada parceiro. Os objetivos da consultoria são promover o aperfeiçoamento das rotinas pedagógicas, bem como garantir o crescimento de alunos e capacitação de professores, proporcionando resultados cada vez melhores.
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