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O que a história do Brasil tem a nos ensinar sobre pandemia e isolamento social? A equipe do Sistema GGE de Ensino conversou com a historiadora e doutora em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo Lilia Schwarcz, para entender como o atual momento dialoga com a história brasileira. O bate-papo na íntegra está disponível no quarto episódio do nosso podcast.

Segundo Schwarcz, as referências históricas para o momento estão em 1918, no contexto da chamada Gripe Espanhola. “O mundo vivia o final da Primeira Guerra Mundial, a Espanha tinha uma imprensa livre e sem censura e, com isso, os dados [sobre a doença] circulavam mais, fazendo com que as informações chegassem mais rapidamente”, disse. Foi por isso, inclusive, que a doença ficou associada a esse país.

No Brasil, a gripe espanhola chegou a bordo de um navio vindo da Europa, justamente quando não se acreditava que ela chegaria. Enfrentamos um momento similar”, comparou Lilia.

De acordo com ela, naquele tempo, ao todo, foram contabilizados 66 dias de confinamento, entre 15 de outubro e 19 de dezembro de 1918.

A respeito das medidas de saúde pública da época, Lilia nos contou que elas foram muito semelhantes às de agora. “Ruas ficaram vazias, teatros fechados, esportes interrompidos. Não se usava o termo isolamento, mas as medidas eram similares. É preciso dizer que os hospitais ficaram superlotados e, naquele ano, não teve ‘Dia dos Pais’, porque as pessoas não puderam se locomover.

Um dos maiores impactos na história do Brasil, em especial no que toca à saúde pública, foi a criação do Ministério da Saúde para o país.

Toda crise fecha uma porta. Em um cenário de pandemia temos mortes, desorganização da economia, isolamento. Mas, por outro lado, a fresta da esperança sempre abre. Em 1918, foi a primeira vez que se imaginou um Ministério da Saúde [no Brasil], o que só se concretizou em 1930. Foi a pandemia espanhola que fez com que autoridades pensassem na importância disso”, destacou.

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