As novas diretrizes da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) listam dez competências que contribuem para o aprendizado e aspectos específicos que o estudante deve desenvolver em cada uma delas. São temas abrangentes que vão além do conteúdo lógico, histórico e de linguagem. O desenvolvimento e o estímulo de habilidades socioemocionais passam a ter protagonismo. É o ensino mais uma vez se transformando e se moldando para atender as demandas da sociedade. Um dos assuntos que passa a integrar a sala de aula é, justamente, a inteligência emocional. Em linhas gerais, isso significa a capacidade de reconhecer e avaliar os seus próprios sentimentos e os dos outros, assim como a capacidade de lidar com eles. Mas será que os professores estão preparados para atender, lidar e ajudar os alunos?

Esse foi o mote principal de um treinamento promovido pelo Sistema GGE de Ensino em suas escolas parceiras. Reunindo professores, coordenadores e gestores das unidades, a ação teve como proposta promover um momento de relaxamento e de reflexão sobre como a inteligência emocional pode e precisa ser trabalhada em sala de aula. Além disso, o treinamento ofereceu aos professores e equipe pedagógica presentes uma oportunidade de também trabalharem seu lado emocional. “É um tema que precisa de atenção e os professores sabem disso, mas nem sempre estão emocionalmente preparados para ajudarem seus alunos. O professor também precisa de atenção, seu lado socioemocional também precisa ser trabalhado. A proposta é cuidar também deste profissional”, explica o palestrante do Sistema GGE de Ensino e treinador comportamental, Hudson Ribeiro.

O evento contou com uma dinâmica chamada “roda da vida”, uma ferramenta que faz a análise de doze pontos da vida da pessoa, entre eles, a saúde física, família, trabalho, satisfação pessoal e relação com o dinheiro. “A pessoa começa a enxergar como está no mundo e o que precisa melhorar. Queremos que ela faça com que o círculo da vida possa se abrir e se transformar de uma maneira mais natural. A partir daí, fazemos uma indução para que eles tomem decisões necessárias”, diz Hudson Ribeiro.

Outra etapa do treinamento é uma dinâmica em duplas, onde os profissionais podem compartilhar problemas. “Um atua como o terapeuta do outro. É um momento onde eles colocam para fora alguma angústia, algum ressentimento e ficam mais leves por terem com quem compartilhar aquele sentimento”, pontua. Durante todo o processo, o especialista explica sobre técnicas de inteligência emocional, simula situações comuns no ambiente escolar e aborda temas recorrentes que podem afetar a estrutura emocional do aluno.

“Precisamos preparar esses profissionais e não apenas exigir que eles façam esse trabalho. Nas nossas discussões internas, essa foi uma demanda que surgiu e que resolvemos abraçar junto aos nossos parceiros para que eles possam aproveitar o que o nosso material oferece com uma maior propriedade. Os professores têm de estar seguros emocionalmente para conseguirem transmitir o conteúdo e os exemplos necessários e, além disso, conseguirem identificar os sinais repassados pelos jovens. Então, as ferramentas do Sistema dão essa segurança necessária ao corpo docente”, ressalta o gerente executivo do Sistema GGE de Ensino, Leonardo Siqueira.

A proposta é que o treinamento seja realizado em todas as unidades parceiras ao longo do ano, abordando, inclusive, outras temáticas. Além do trabalho socioemocional, o treinamento também apresentou o Sistema de Gestão pedagógica V4, que é a base de todo o Sistema GGE de Ensino e que também é disponibilizado para as escolas parceiras, oferecendo uma visão estruturada e analítica de todos as ferramentas pedagógicas, bem como de mecanismos que possam identificar oportunidades de melhorias, com base em processos de avaliação, interpretação de indicadores e entrega de feedbacks. Sendo assim, é possível identificar falhas e direcionar as ações dentro de toda a instituição de ensino, tornando-as mais efetivas.

Além de atualizações do conteúdo propriamente dito para 2020, a equipe apresentou também as principais mudanças do material didático do Sistema GGE de Ensino, que foram realizadas para atender às dez competências citadas pela BNCC (Conhecimento; Pensamento científico, crítico e criativo; repertório cultural; comunicação; cultura digital; trabalho e projeto de vida; Argumentação; Autoconhecimento e autocuidado; Empatia e cooperação; Responsabilidade e Cidadania).

Atualmente, as coleções Basis (Ensino Fundamental 2) e Mundus (Ensino Médio) são desenvolvidas para serem trabalhadas tanto no formato bimestral quanto no trimestral. Este ano, o Sistema GGE de Ensino também iniciará o desenvolvimento dos livros didáticos para o Ensino Fundamental 1 (1º ao 5º ano). “Em todo o conteúdo, utilizamos um método específico de construção do aprendizado oferecendo ferramentas digitais, como QR Codes, que dão acesso fácil a videoaulas e a informações complementares”, ressalta Leonardo Siqueira.

Gostou? Então assista aos vídeos com os melhores momentos dos treinamentos promovidos pelo Sistema GGE de Ensino em duas escolas parceiras, o Colégio Santa Emília (unidade Olinda) e o ISO Colégio e Curso (João Pessoa):

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