Durante a live, Dr. Augusto Cury afirmou que o dilema atual é fazer pessoas, alunos, pais e professores se tornarem atores da própria vida, ainda que pertençam a um contexto bastante danoso. Isso será determinante para que, emocionalmente, esses atores possam criar conexões produtivas com outros agentes da sociedade. Estudioso da ciência do pensamento, ele garante que nada mais será o mesmo quando se entender como funciona a complexa construção das ideias na mente humana.
“Respeitar o outro exige se respeitar primeiro. Direitos humanos são muito mais que olhar para os desvalidos. É olhar para a história do outro e entendê-la. Quando você entende isso, seu poder de agregar se amplia. E está diretamente relacionado à forma que você conhece a sua história e controla a sua emoção”, descreve. “Na prática, você vai entender que o mais importante para ser transformador é abraçar mais e criticar menos, entender mais e julgar menos”, complementa.
A explicação está na comunicação com o outro, que se torna essencial nesse processo de “ganhar” mentes. “Não se pode apontar erros no meio de um foco de tensão. Apontar erro ativa gatilhos e abre a janela errada. Tira milhares de informações de acesso do seu filho, do seu colaborador, de qualquer receptor da sua mensagem, por uma ação inadequada sua. Você se torna predador de quem você ama”, explica.
O caminho emocional predatório segue a ordem de: ativar um gatinho, abrir uma janela traumática, expandir a memória para criar um auto-fluxo e gerar a reação, que pode ser fuga, se fechar, agredir para se defender, entre outros. No decorrer da live, Dr. Augusto Cury explicou que ao estudar esses fenômenos que outros não tiveram oportunidade de pesquisar, se viu perplexo por constatar que o indivíduo sabe muito pouco dele, do endereço dele mesmo e que precisa se conhecer mais. Se tornar líder de si mesmo é essencial para não ser consumido por esse ambiente tóxico.
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