A partir deste ano, as habilidades socioemocionais passaram, obrigatoriamente, a integrar o conteúdo tratado em sala de aula. O tema é mais conhecido como inteligência emocional. Na prática, trata-se de um conjunto de competências que expõe a capacidade do ser humano de aprender, reconhecer, avaliar e a gerir suas próprias emoções, e também, as alheias. É um aspecto bastante significativo na vida de uma pessoa, pois contribui de forma positiva para os relacionamentos intrapessoais (eu comigo mesmo) e interpessoais (eu com o outro), ou seja, promovendo o bem-estar pessoal e social. Em resumo, a inteligência emocional é a habilidade de conhecer e regular as próprias emoções de modo a agir assertivamente nas relações intra e interpessoais. É justamente o que pais e alunos precisam trabalhar neste momento de combate à Covid-19.
Assim como é importante o conhecimento das letras, é preciso também ensinar aos alunos como identificar as emoções. “Por meio desse conhecimento, as crianças poderão entender que todo sentimento e emoção são legítimos aos seres humanos e fazem parte do convívio social. Elas passarão a compreender que não é errado sentir raiva e aprenderão a lidar com esse sentimento”, detalha a gestora pedagógica do Colégio GGE, Nayana de Paiva.
A partir da compreensão dos sentimentos é possível oferecer repertórios de autorregulação, isto é, as crianças começam a entender o que fazer com o comportamento que surge a partir de uma emoção e, se esse comportamento não for adequado, quais são as maneiras de modificar essa emoção. O acolhimento, a escuta sem julgamentos e a empatia colaboram para que as crianças vivenciem suas emoções, principalmente, aquelas que normalmente são consideradas desconfortáveis (medo, raiva e tristeza), com dignidade e respeito. Além disso, é preciso ajudá-las na busca por “soluções de problemas”, diante da situação que causou uma possível desorganização emocional.
Estando o tempo inteiro em casa, a família também pode ajudar nesta construção. Através das vivências e situações espontâneas do dia a dia, podemos promover ensinamentos e, a partir daí, estimular autorreflexão com perguntas, como, por exemplo, “como você se sente?” ou “como você acha que o outro se sente?”, buscando por soluções de problemas. Essas são formas de aproximar a criança dos aspectos socioemocionais.
É de real importância o tema hoje em dia!
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Muito boa a publicação. Aprendi coisas importantes…
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Amei o tema abordado, pois trata-se de excelente esclarecimento, que nos leva a uma reflexão maior no que refere a situação emocional que simultaneamente permeia entre alunos, pais e escola. Versando assim o novo sistema de ensino e captação do aprendizado frente ao novo sistema de aula “remota”.
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