A escola se tornou um espaço de estímulo às emoções das crianças e dos adolescentes

A educação de crianças e adolescentes não se restringe apenas ao aperfeiçoamento profissional. É muito mais do que isso e as escolas estão cada vez mais atentas a esse movimento, priorizando também os desenvolvimentos emocional e cognitivo. Diante de tantos desafios que envolvem a construção da educação de um indivíduo, priorizar as demandas emocionais passou a ser, antes de tudo, fundamental para a evolução dos alunos na atualidade.

A psicóloga da Educação Infantil do Colégio GGE, escola parceira do Sistema GGE de Ensino, Ana Beatriz Menezes, explicou:

“o desenvolvimento emocional na escola tem como objetivo fazer com que os alunos aprendam a revelar e manejar suas emoções. Sabemos que não é fácil expressá-las e, quando se fala da criança, por exemplo, tudo fica mais subjetivo”,

destacando ainda que estímulo ao autoconhecimento, sobre reconhecer e saber lidar com as emoções, faz parte da construção do sujeito e também estimula a reconhecer os sentimentos dos seus pares.

Um ponto que Ana Beatriz destaca tem a ver com a atenção que o corpo docente tem que ter dentro desse contexto.

“Eles podem promover momentos em que as crianças possam expressar suas emoções, reconhecendo os sentimentos na própria sala de aula, em atividades em grupo, estimulando a empatia e o cuidado com o outro. Fazendo com que cada um saiba o que lhe deixa feliz, e descubra também sentimentos como raiva ou tristeza e, assim, possa compreender que são emoções importantes e que cada um ali tem seu papel na construção do autoconhecimento”, revelou.

Além da atenção dos professores, a família torna-se imprescindível nesse momento. E um bom caminho para isso pode estar na escola, que deve oferecer momentos exclusivos com os pais por meio de palestras e diálogos.

“A escuta com os pais também é uma ferramenta eficaz, visto que eles também têm dificuldades para manejar as emoções dos filhos e muitas vezes não sabem o que fazer em determinada situação, como, por exemplo, quando a criança fica com raiva e entra em um momento de birra. Então, orientar os familiares é dever da escola”, aconselhou.

ALFABETIZAÇÃO EMOCIONAL

A psicóloga afirmou que na alfabetização emocional se trabalha com as emoções, como tristeza, alegria, raiva, medo, nojo, para identificar como cada criança vai se comportar diante desses cenários.

Porém, avaliou, na educação infantil a frustração é enfatizada bastante porque é uma das grandes dificuldades dessa fase.

“A empatia também é fundamental, pois damos a oportunidade de as crianças pensarem em um coletivo, sendo capaz de perceber o outro e saber o que ele está passando”, pontuou.

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