Após um período jamais visto na história, quando o ensino básico precisou aderir ao sistema de aulas remotas em razão da pandemia, as lacunas deixadas no processo de aprendizagem ocasionadas pela necessidade dessa e de outras medidas ainda são mensuradas pelas instituições de ensino e órgãos ligados à educação. De acordo com a Organização para Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), o Brasil foi o país que mais tempo ficou com as escolas completamente fechadas, em 2020, considerando somente a Educação Infantil e os anos iniciais do Ensino Fundamental. No total, foram 178 dias de escolas fechadas, em 2020, contra 48 dias de média dos países da OCDE.
Passada a pior fase da pandemia, escolas em todo o País atuam para diagnosticar atrasos cognitivos, no desenvolvimento socioemocional e no aprendizado causados pela interrupção das atividades presenciais com o objetivo de solucioná-los antes que o aluno mude de série ou de etapa de ensino. As escolas que adotaram o Sistema GGE de Ensino têm encontrado um importante aliado nessa missão: o Exame de Verificação de Aprendizagem (EVA). A ferramenta possibilita à instituição de ensino o acompanhamento completo do desempenho dos alunos em cada conteúdo programático previsto no planejamento bimestral e oferece relatórios de desempenho individuais por turma, série, unidade de ensino, disciplina e professor.
A gerente pedagógica do Sistema GGE de Ensino, Laís de Paula, dá mais detalhes sobre a ferramenta.
“O EVA é um instrumento direcionador, que aborda questões que estão sendo vistas pelo aluno em sala de aula, e muitos dos conhecimentos exigidos são provenientes de habilidades adquiridas em séries anteriores. É uma avaliação que se baseia por análise de Teoria de Resposta ao Item (TRI), com isso, na tabulação das respostas, é possível a identificação de quais assuntos foram consolidados e quais precisam ser revisados ou reestudados, justificando o erro pela falta de conhecimento prévio do aluno”, explica a especialista.
Laís de Paula, gerente pedagógica do Sistema GGE de Ensino
Laís de Paula destaca entre os diferenciais do EVA: as questões são baseadas nos tópicos estudados no bimestre, o plano de estudo individual que é elaborado como resultado, os vídeos com as resoluções das questões que o aluno errou e os resultados obtidos através de menções por frente de disciplina e capítulos.
“Com base nas respostas obtidas pelos alunos, é gerado um mapeamento de proficiência por componente curricular, turma, discente e docente, oferecendo ao coordenador uma visão macro e micro dos resultados, permitindo a identificação dos pontos focais que apresentam necessidades de intervenções pedagógicas. Para as escolas parceiras do Sistema, esse trabalho é meio caminho andado na estruturação da atuação da escola para suprir”, finalizou a gerente pedagógica.
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