1| Paidéia: a formação do homem grego
Editora Martins Fontes – 1413 páginas.
Um clássico do grande erudito alemão Werner Jaeger. Publicada na Alemanha em 1936 e no Brasil em 1986, esta obra faz um importante balanço da formação do “espírito cultural” dos gregos, à luz de sua história, sociedade, artes, filosofia, etc. Este é um livro muito enriquecedor, especialmente para a formação de professores de História, Filosofia, Sociologia e pedagogos.
2| O Mundo de Sofia: romance da história da filosofia
Editora Cia das Letras – 555 páginas.
Este é um livro indicado para todos aqueles que nunca tiveram contato com a Filosofia, de alunos a professores, de áreas distintas do saber filosófico. Nesta obra (ou romance, se preferir), publicada no Brasil em 1995, o norueguês Jostein Gaarder faz uma viagem aos primórdios da Grécia antiga, onde nasceu a Filosofia, através do olhar das personagens Hilde Knag e, obviamente, Sofia, narrando a formação do pensamento filosófico, começando pelos pré-socráticos, Sócrates, Platão, Aristóteles, e terminando por chegar a Nietzsche, Marx, Sartre e tantos outros filósofos importantes.
3| A República
Editora Nova Fronteira – 414 páginas.
Este é um dos mais importantes textos de Filosofia, desde seu surgimento, há pouco mais de vinte e quatro séculos. As reflexões promovidas pelo filósofo grego Platão causaram um tremendo impacto naquilo que chamamos de Mundo Ocidental. Apropriado pelos primeiros teólogos cristãos, especialmente por Santo Agostinho, Platão deu ensejo às mais variadas interpretações sobre suas ideias. Há quem diga que, na República, seu texto mais conhecido, traduzido e estudado, podemos encontrar as premissas de um Estado comunista, ou mesmo “totalitarista”, se levarmos em conta as interpretações do filósofo alemão Karl Popper.
4| Conceitos essenciais da Sociologia
Editora Unesp – 353 páginas.
Lançada no Brasil em 2015, esta obra, escrita pelos sociólogos Anthony Giddens e Philip W. Sutton, fornece um panorama dos principais conceitos utilizados pela “ciência da sociedade”, como Estrutura, Sociedade, Racionalidade, Alienação, entre outros. Para aqueles que pretendem conhecer os fundamentos básicos da Sociologia, este é um importante manual de consulta.
5| A Sociedade do Espetáculo: comentários sobre a sociedade do espetáculo
237 páginas.
Este é, talvez, o mais importante livro do filósofo francês Guy Debord, falecido em 1994. Nesta obra pioneira, lançada em 1967, e escrita sob a forma de “aforismos”, Debord promove um ataque contundente à midiatização da sociedade, da cultura, dos comportamentos, etc., mostrando como os meios de comunicação são utilizados para manipular comportamentos, gostos, costumes, enfim, tudo aquilo que hoje, mais do que nunca, presenciamos com o fenômeno da internet, das redes sociais, e das fake news.
6| O Mal-Estar da Pós-Modernidade
Editora Zahar – 272 páginas.
Uma das mais importantes obras do sociólogo polonês Zygmunt Bauman, mundialmente conhecido. Neste livro, o autor analisa as contradições da chamada pós-modernidade; a crise da razão, da ciência, do progresso, dos valores e do ideal de civilização e de cultura ocidental. Bauman discute ainda o lugar do homem, em um mundo marcado pela “liquidez”, pela perda da segurança e o fracasso do paradigmas que marcaram a história do Ocidente.
7| A Escola de Frankfurt: História, desenvolvimento teórico, significação política
Editora Difel – 741 páginas.
Aclamado como o mais importante livro sobre a Escola de Frankfurt, esta obra do alemão Rolf Wiggershaus faz um apanhado da atuação deste importante grupo de intelectuais, que incluía Theodor Adorno, Max Horkheimer, Herbert Marcuse, entre outros. Responsável pela criação da “Teoria Crítica” e de termos como “Industria Cultural” e “Cultura de Massas”.
Fundada na Alemanha, em 1923, sob o nome de Instituto de Pesquisa Marxista, a Escola de Frankfurt, como ficou conhecida, tem sido responsabilizada, por alguns de seus detratores, pela crise de valores e a exacerbação do relativismo ético e moral, que tomou conta do Ocidente.
8| Era dos Extremos: o breve século XX (1914 – 1991)
Editora Cia das Letras – 598 páginas.
Lançado no Brasil em 1995, e reeditada diversas vezes, esta é uma das obras que projetaram Eric Hobsbawm como um dos maiores historiadores do mundo contemporâneo. Nela, Hobsbawm faz um balanço do sangrento século XX, marcado pela hecatombe das duas guerras mundiais, as tensões entre os EUA e a URSS durante a Guerra Fria, e as contradições de mundo cada vez mais desigual e excludente.
Deixe uma resposta
Want to join the discussion?Feel free to contribute!