Disciplina é fator primordial para alunos se adequarem com formato que alterna presencial e remoto

A educação continua sendo um dos setores mais afetados pela pandemia do novo coronavírus. Após quase um mês do retorno das aulas presenciais, em formato híbrido, com rotação de alunos entre os ensinos presencial e remoto, pais, estudantes e professores tentam se readaptar a uma nova dinâmica em menos de um ano, já que, em março de 2020, foi preciso implementar, emergencialmente, as aulas online em resposta à suspensão dos encontros presenciais para contenção da crise sanitária.

Com o mundo ainda enfrentando a pandemia, o funcionamento das aulas não tem prazo para voltar a ser inteiramente presencial e o híbrido se tornou a saída para que a comunidade escolar possa continuar com suas atividades sem retroagir no plano de convivência com a Covid-19. Especialistas orientam que a disciplina do aluno será indispensável para potencializar os benefícios de cada formato ao processo de aprendizagem, tendo equipe pedagógica e família atentos ao desenvolvimento do estudante que agora transita entre o ambiente escolar e familiar com mais fluidez.

“A responsabilidade pelo processo escolar é do aluno, mas precisa ser supervisionada pelo adulto, que pode ajudar a estabelecer o cumprimento de metas, evitar as distrações e estipular horários para o uso das tecnologias fora do cronograma escolar diário, inclusive, por uma questão de saúde física e mental. O adulto deve se apropriar da figura de autoridade que desenvolve e estar sempre acompanhando o cumprimento de horários e tarefas, fazendo o estudante entender que, embora diferente, é preciso ter uma rotina”, alerta a psicóloga do Colégio GGE Tâmara Barros.

“O aluno deve ser incentivado a ter sempre uma rotina organizada de tarefas e manter em dia o seu estudo diário, considerando as matérias aprendidas em sala de aula, seja ela presencial ou virtual, dividindo o tempo entre teoria e resolução de questões, para obter um desempenho satisfatório não só na fase escolar, mas também para a vida acadêmica. Já as regras de biossegurança trarão mais confiança para essa nova fase e muito mais consciência cidadã”, finalizou.

Despertar no aluno o entendimento sobre a necessidade de reconfigurar a sua forma de estudar é outra prática aliada de pais e professores para reconectar crianças e adolescentes à rotina de estudos. A psicóloga do GGE ressalta também que é preciso estimular a autodisciplina para que o aluno desenvolva autonomia e protagonismo também nesse processo de mudanças, entendendo que estabelecer metas próprias de aprendizagem e manter os protocolos de saúde são compromissos pessoais e sociais, respectivamente.

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