Projeto de Vida na escola: O que você precisa saber
O Ensino Médio mudou e, com o novo formato, surgem também novos caminhos para transformar o aluno, cada vez mais, em protagonista do seu próprio aprendizado. Afinal, assim como o ambiente familiar, a escola é um local de formação e preparação para a vida. O que antes era resumido em focar apenas no conteúdo acadêmico tradicional, agora também trabalha diferentes maneiras de desenvolvimento pessoal. Inteligência emocional e o estímulo de habilidades socioemocionais nos alunos, por exemplo, são etapas da nova jornada de aprendizagem.
Pautado por uma matriz desenvolvida para projetos educacionais, respeitando as competências e habilidades da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que passou a fazer parte do currículo obrigatório nacional tanto das escolas públicas quanto da rede privada, o Projeto de Vida do Sistema GGE de Ensino também tem influência do modelo internacional de educação socioemocional, o Casel, e das diretrizes da educação para a terceira década, preconizadas pela UNESCO. Todas essas referências de desenvolvimento intencional da inteligência emocional e habilidades socioemocionais foram levantadas e organizadas para formar a base da Trilha Socioemocional.
O programa conta com estrutura que envolve ações para a comunidade escolar, como palestras, workshops e oficinas de sensibilização sobre temas relacionados a profissões do futuro, incluindo a participação da família dos estudantes como uma forma de trabalhar a educação socioemocional. Além das aulas semanais, também é disponibilizada coleção de livros digitais e físicos, cadernos de atividade, conteúdo audiovisual e ferramentas de avaliação emocional, com uma metodologia para o aluno resolver problemas e criar projetos, dentro do campo educacional.
O Projeto de Vida e a Trilha Socioemocional do Sistema GGE de Ensino possuem três pilares: Eu comigo; Eu com o outro e; Eu com o mundo. No “Eu comigo”, o programa trabalha conteúdos relacionados ao autoconhecimento, como encontrar o lugar no mundo, identificar e gerenciar emoções. “Eu com o outro” traz conhecimentos e competências referentes a habilidades relacionais. Lidar em sociedade, conhecer novas culturas, tolerar o outro, saber se comunicar e exercitar uma série de requisitos para estar bem dentro da comunidade e ter relacionamentos saudáveis. Já no pilar “Eu com o mundo” o jovem aprende a lidar com um contexto macro ambiental. Como contribuir com o desenvolvimento de soluções para o mundo, entender tendências da sociedade e agir diante delas, como se antecipar a problemas, e, principalmente, fazer escolhas seguras.
“De uma maneira sucinta, o Projeto pretende impulsionar as escolas para além das habilidades técnicas voltadas ao conhecimento científico, como o desenvolvimento de habilidades comportamentais que incluem características de personalidade e de temperamento, trabalhando a capacidade de integrar essas habilidades para criar soluções para o mundo. Essa é a ideia do programa, e talvez o maior ganho que uma instituição de ensino pode ter ao aderi-lo”, explica Pedro Simas, gestor educacional e um dos criadores do Projeto de Vida e Trilha Socioemocional do Sistema GGE de Ensino.
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