Após o tão desejado mês de férias escolares, a volta às aulas pode ser um grande desafio para crianças e jovens, que precisam de atenção redobrada para voltar ao ritmo de estudos. Para garantir a concentração dos alunos nesse primeiro momento, o Sistema GGE de Ensino preparou algumas dicas para educadores, dentre elas, o uso de tecnologia, como plataformas digitais e celulares, além, claro, de muita paciência. No entanto, embora a tarefa de manter engajamento em sala de aula esteja mais nas mãos dos professores, os pais também têm muito a contribuir.

Não há uma receita pronta para se lidar com a atenção em sala. Às vezes, o que funciona com um aluno, pode não funcionar com o outro, mas nossa sugestão é tentar promover uma aula “diferente”, pelo menos a cada 15 dias, pois traz um elemento-surpresa que vai agregar expectativas e interesse das turmas. Toda e qualquer ferramenta que gere uma emoção positiva e aprendizado é veementemente válida”, afirmou o professor autor do Sistema GGE de Ensino, Hudson Ribeiro.

Além disso, embora crianças e jovens já utilizem celulares, o uso desses aparelhos pode ser um grande aliado, desde que usados com critério e propósito. Na avaliação de Hudson, os educadores precisam ressignificar essa tecnologia a favor deles e transformar o desafio em estratégia.

Há um jogo chamado ‘Kahoot’ que pode ser usado pelas mais diversas disciplinas para a revisão de conteúdos. Para isso, os estudantes precisam estar conectados com seus celulares enquanto o professor mostra as alternativas no projetor. Além do apoio didático, um trabalho em grupo pode ser desenvolvido, fortalecendo as relações interpessoais, uma vez que o Kahoot pode ser jogado em equipe”, complementou.

Na visão do especialista, outra maneira de conseguir o engajamento dos alunos na volta às aulas é envolvê-los em atividades mais lúdicas. Ele argumenta que, em dados momentos, pode ser que as crianças e jovens não consigam se concentrar e focar em uma aula mais expositiva, e que, dessa forma, jogos, músicas ou certas tarefas que envolvam outros sentidos podem trazer o estímulo necessário.

São atividades que trazem mais sinestesia, que são mais “mão na massa”, então, costumam deixá-los mais antenados”.

Como sugestão aos pais, Hudson acredita que, entre outras coisas, é importante criar uma rotina de estudos, estabelecer horários para estudar e descansar, além de incentivar os filhos a não deixarem acumular as matérias.

Os pais ou responsáveis devem manter uma rotina referente à escola, ou seja, revisar as disciplinas e fazer os exercícios do dia, enfim, cobrar, diariamente, os conteúdos trabalhados pelos professores. Dessa forma, as crianças e jovens vão se habituando novamente ao ritmo de estudo”, conclui.

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