Escolas devem estar atentas ao socioemocional e ao estímulo à autonomia dos alunos

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Com o final do ano letivo se aproximando, as expectativas sobre as tendências da educação para 2023 começam a surgir. O tema não é apenas de interesse das equipes pedagógicas, mas, também, dos pais e responsáveis, principalmente após o período de aulas remotas em razão da pandemia da Covid-19 que deixou um alerta de maior atenção ao processo de aprendizagem para identificar possíveis lacunas. Especialistas em educação destacam os direcionamentos que já são apontados para o cenário educacional no pós-pandemia.

No Sistema GGE de Ensino, as tendências da educação para 2023 já estão sendo pensadas e trabalhadas com o time de escolas parceiras, a exemplo do Colégio GGE, com unidades em Pernambuco e na Paraíba. Para o gestor pedagógico do Ensino Fundamental 2 e Ensino Médio do Colégio GGE, Tayguara Velozo, a palavra-chave que antecipa essas tendências é o socioemocional.

“Ainda se discute muito na educação o cenário de pós-pandemia por ser um setor muito afetado, onde ainda encontramos, e vamos encontrar por um bom tempo, os vestígios, a ferida que a pandemia deixou na sala de aula, na escola, na família e no aluno. Então, existe um déficit de aprendizado, uma dificuldade de se relacionar, de mediar conflitos e de convivência. Estamos trabalhando nesse resgate. Para 2023, vamos intensificar o trabalho socioemocional, acolher as famílias e os alunos e  encontrar um ponto de equilíbrio na jornada emocional do autoconhecimento dos alunos, dessa socialização e dessa convivência coletiva”, afirmou.

O diretor geral do Sistema GGE de Ensino, Lourenço Rezende, reforça as tendências de acolhimento e retomada da rotina escolar.

“É fundamental que o aluno esteja no centro da aprendizagem e a comunidade escolar precisa entender isso. Temos dois desafios bastante importantes: o primeiro deles é o acolhimento. Toda a equipe da escola – desde o porteiro, as equipes pedagógicas, os fiscais de pátio e os professores – precisa ter um olhar sobre esse aluno, estar atento às suas dificuldades, seja de aprendizado ou emocionais. Do outro lado, temos a recuperação da rotina escolar. A recuperação da aprendizagem acredito que não seja uma tendência e sim obrigação de todas as escolas. O acolhimento aos alunos e a recuperação da rotina escolar na execução das tarefas e nos estudos diários são as grandes tendências de 2023”, avalia.

Para alcançar essas duas tendências apontadas como principais, uma outra surge com muita força dentro do ambiente educacional: a promoção da autonomia dos alunos para envolvê-los no processo de retomada como protagonistas, plantando a semente da independência que é indispensável para o futuro.

À esquerda e direita: Anabelle Veloso e Tayguara Velozo (gestores do Colégio GGE); Ao centro, Lourenço Rezende (CEO do Sistema GGE de Ensino)

“O socioemocional é muito importante. É algo que vem sendo trabalhado há algum tempo aqui no GGE e que passa pela autonomia. Temos bons exemplos em desenvolvimento, como a cultura maker, onde o aluno consegue colocar a mão na massa, constrói projetos onde ele faz os protótipos, desenvolve a oratória Pitch, muito usada nas startups de tecnologia, desperta a curiosidade e estimula a criatividade, além do trabalho em grupo. São disciplinas e projetos baseados em problemas que tem tudo a ver com o que se espera das habilidades do futuro, as chamadas Soft Skills”, finalizou Tayguara Velozo, gestor pedagógico do Colégio GGE, escola parceira do Sistema GGE. 

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