A comunicação é um dos fatores fundamentais para que o processo de ensino e aprendizagem aconteça com êxito. Dela dependem não apenas a transmissão do conhecimento, mas também o entendimento melhor da equipe pedagógica com relação ao aluno e vice-versa. Além disso, quando a escola não estabelece um bom diálogo com o estudante fica difícil estimular nele a comunicação que será necessária para o desenvolvimento do mesmo nas suas relações pessoais e profissionais.
Com o período de ápice da pandemia, em que foi necessário o ensino remoto, e a facilidade das crianças e jovens com a tecnologia, as escolas enfrentam mais desafios em estabelecer diálogo com os estudantes. A jornalista e autora do Fora da Caixa do Sistema GGE de Ensino, Sílvia Bessa, destaca ainda que é preciso lidar com um novo perfil de aluno.
“As instituições de ensino têm estudantes cada dia mais críticos, o que é ótimo, mas naturalmente a criticidade traz divergências de opiniões, conflitos e resolução de problemas. Então, um grande desafio das escolas é o desenvolvimento de capacidades socioemocionais para administrar um estudante mais observador e crítico e apoiar a qualificação da comunicação entre escola e alunos”.
A especialista ressalta que os projetos socioemocionais são fundamentais no contexto de construção da comunicação aberta e da facilitação do diálogo.
“Eles abrem portas, mostram possibilidades de aprendizados e desenvolvem habilidades comunicacionais. E, quando esses projetos são desenvolvidos com formatos novos e atrativos de apresentação, estudo e interação, eles se tornam ainda mais eficientes para um bom resultado e, como consequência, promovem uma maior fluidez para o diálogo no espaço escolar”, comenta Sílvia Bessa.
À medida que o diálogo é constantemente estimulado, diversos pontos positivos são percebidos nas escolas, a exemplo da participação ativa dos alunos e da percepção de um ambiente acolhedor, onde haja empatia, tolerância, respeito mútuo e inclusão. Todos esses aspectos ajudam na mediação de conflitos, na formação de valores, na escuta ativa e no feedback construtivo, além do desenvolvimento socioemocional para lidar com as situações de cada etapa da vida.
Sílvia Bessa aponta as melhores estratégias para facilitar esse diálogo.
“É preciso criar novos canais de expressão para alunos, professores e coordenação; fortalecer vínculos entre instituição e alunado; e criar instrumentos criativos para ajudar nesse diálogo e na aprendizagem. E, nesse quesito, o Sistema GGE tem avançado muito, pensando sempre em construir ferramentas que estimulam o pensamento reflexivo, em ideias originais e na disseminação de valores sociais de respeito, tolerância e escuta do divergente”, avalia.
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