As mudanças de comportamento da sociedade e os velhos desafios da rotina administrativa escolar exigem novas posturas de gerenciamento, com uma gestão democrática, o que inclui uma escuta ativa e adoção de processos que envolvam pessoas. O elo entre todos esses segmentos está no gestor, que é o responsável por fazer a articulação, traçar metas, ouvir as demandas, identificar os pontos fracos e fortes e dar as condições necessárias para que os objetivos sejam alcançados.
É desse gestor a missão de conhecer cada uma dessas áreas e, ainda, não descuidar dos problemas que já fazem parte da rotina administrativa da instituição, deixando a escola mais próxima da comunidade escolar como um todo. É por isso que hoje, quando o mundo enfrenta uma pandemia que exigiu o isolamento social, ficou ainda mais claro que, assim como em qualquer cargo de gerenciamento, gerir uma escola não significa apenas o monitoramento de ações e de números dentro de uma sala. É preciso entender de perto os processos, as pessoas e as transformações pelas quais o negócio está passando.
“Ficou muito claro com a pandemia que tudo gira em torno das pessoas e para as pessoas. Com a possibilidade do isolamento, fomos obrigados a desacelerar e aí refletimos e buscamos um novo significado para a nossa vida. Assim, surgiu a pergunta: qual nosso propósito? Essa reflexão cabe para as empresas, gestores e lideranças. É preciso entender que o líder trabalha para a sua equipe. O organograma atual é o invertido. Antes, a liderança estava no topo da pirâmide. Hoje, consideramos que a liderança precisa trabalhar para todos os componentes da equipe. Precisa deixá-los satisfeitos, à vontade e precisamos dar estrutura para que eles possam trabalhar e ser mais eficientes. Então, houve uma mudança de conceitos e paradigmas”, avalia o gestor pedagógico do Colégio GGE, Tayguara Velozo.
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