Qual o papel da gestão escolar diante das questões socioemocionais?

Assim como em qualquer outro lugar no qual passamos muito tempo, a escola pode nos trazer sentimentos diversos e lembranças que nos tragam emoção. Por isso, é extremamente importante que os ambientes escolares sejam os mais acolhedores possível, para que haja um melhor desenvolvimento da criança, tanto no aspecto social, quanto na formação e aprendizagem.

“Educar os alunos para desenvolverem a sensibilidade e o controle de suas emoções é contribuir com a sociedade na perspectiva de formar pessoas muito mais claras e resolvidas consigo mesmas e com a sociedade em que vivem. A escola precisa entrar como interventora de informações que ajudem o estudante, transmitindo a todo momento sua capacidade de lidar positivamente com as emoções. Dessa forma, a construção da educação dentro do meio escolar deve ser trabalhada na e para a afetividade, sem prejudicar conteúdos e habilidades da aprendizagem”, afirma a gerente pedagógica do Sistema GGE de Ensino, Laís de Paula.

A gerente ainda avalia que a relação de afetividade que o professor desenvolve com seu aluno é de suma importância para o desenvolvimento cognitivo/intelectual de ambos.

“O vínculo desenvolvido entre professor e aluno não trata só de ensinar e aprender, trata-se de uma relação recíproca, humanizada em que tanto o professor quanto o aluno se respeitam e aprendem. Para que a construção do conhecimento seja significativa, ele deve ser desenvolvido de forma prazerosa através do afeto”.

Nesse contexto, Laís pontua que é quase “irreal” pensar em um ambiente escolar sem um psicólogo. Isso porque são muitos os benefícios que esse profissional pode trazer à aprendizagem dos alunos através da identificação e intervenção nos casos que se fizerem necessários, assim como orientações para a direção da escola, equipe pedagógica e pais.

“O psicólogo escolar auxilia os educadores a terem como foco não a dificuldade, mas a promoção de superação dos limites e desenvolvimento das eficiências. Ajuda o aluno a criar estratégias de aprendizagem de acordo com suas predileções e vivência extra escolar”, avalia.

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