Com a proximidade do final do ano, é natural que os pais comecem a pensar em qual escola o filho irá estudar no ano seguinte. Essa escolha vai além de saber onde ele aprenderá os conteúdos. Ela significa selecionar onde ele passará boa parte dos dias e, principalmente, onde ele irá praticar seus primeiros exercícios de cidadania. Por isso, diante de uma decisão tão importante na vida de uma criança e que afetará, certamente, suas relações com o mundo, é preciso levar em consideração alguns pontos no momento da escolha.

Em primeiro lugar, na avaliação da gerente pedagógica do Colégio GGE, Anabelle Veloso, é importante que seja considerada a história da instituição.

“Por que essa escola foi concebida? Qual seu objetivo enquanto instituição de ensino? Quem são os proprietários? Eles são os donos desde o início ou compraram a escola depois? Quem faz parte do comando pedagógico? Todas essas respostas são importantes e devem convergir com os ideais de cada família”, pontua Anabelle,

complementando que uma boa dica nesse aspecto é priorizar escolas que não tratam educação como um simples negócio.

“Embora toda escola seja uma empresa, esse olhar faz muita diferença para a criança ou adolescente”.

A visão sobre o que significa a educação em geral também deve ser pensada. Isso porque, para a gerente pedagógica, mais do que metodologias, é preciso colocar na mesa qual a diferença que essa escola se enxerga capaz de promover na vida do aluno.

“Além disso, a capacidade de atualização e reinvenção também devem ser levada em consideração pelos pais, pois com as grandes mudanças pelas quais o mundo passa diariamente, as escolas não podem parar no tempo e precisam demonstrar essa capacidade de modernização às famílias”, analisa.

Mais do que a metodologia em si, Anabelle acredita que é importante saber se quem trabalha naquela escola está satisfeito com seu ambiente de trabalho.

“Sem demagogia, mas pensando de forma concreta e objetiva, para trabalhar com crianças e adolescentes, é preciso que os profissionais gostem do que estão fazendo e do local onde trabalham, e isso vai da portaria à direção da escola. Pessoas felizes criam ambientes felizes e vice-versa”.

Por fim, a gestora avalia que, apesar de não ser uma regra, é importante escolher uma escola que disponha de todos os segmentos de ensino, ou seja, da Educação Infantil ao Ensino Médio, uma vez que isso traz um projeto completo, da infância à adolescência.

“Isso evita quebras e rupturas de percursos, evita a obrigatoriedade de mudança de escola e a exigência de uma nova adaptação às crianças e adolescentes, além do risco de alguma aresta pedagógica nessa mudança”.

Confira abaixo os pontos que devem ser levados em consideração:

  • História da Instituição

  • Visão que a escola tem sobre a educação

  • Capacidade de reinvenção e de atualização

  • Felicidade dos profissionais no ambiente escolar

  • Ter todos os segmentos de ensino (da Educação Infantil ao Ensino Médio)

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