“O que orientamos é que sejam feitas avaliações para entender o nível de proficiência dos alunos, entendendo o nível em que se encontram e o que precisa ser realizado para minimizar isso”, afirma o gestor pedagógico do Colégio GGE, Tayguara Velozo.
Segundo o gestor, esse processo de monitoramento do aprendizado durante a pandemia terá início agora em 2021, mas, se estenderá nos anos seguintes.
“A ONU já relata prejuízo de uma década para a área de educação. Então, tudo dependerá da realidade de cada escola, de cada grupo de aluno e de cada aluno individualmente. Por isso, o resgate pedagógico e a avaliação dos alunos precisa ser uma prioridade”, alerta o gestor.
Como o retorno às escolas está sendo, em sua maioria, pelo modelo híbrido, o ideal é que a checagem do desempenho pedagógico de todos os alunos seja realizada logo após o período de adaptação. O Sistema GGE de Ensino já conta com uma ferramenta pensada para medir a aprendizagem dos alunos. O Exame de Verificação de Aprendizagem (EVA) é aplicado há anos pelo Colégio GGE e também é oferecido para escolas parceiras do Sistema de Ensino. Através dessa avaliação, é possível acompanhar o desempenho dos alunos em cada conteúdo programático previsto no planejamento bimestral, bem como oferecer relatórios de desempenho individuais, consolidados por turma, série, unidade de ensino, disciplina e professor.
Após a aplicação do relatório e análise dos dados, pais e alunos têm acesso a relatórios completos de desempenho do estudante através do Sistema de Gestão Pedagógica V4 e recebem um plano de estudos personalizado, sugerido a partir de necessidades específicas identificadas através de cada exame. O aluno ainda consegue visualizar vídeos com a resolução das questões em que encontrou dificuldade durante a realização do simulado.
“O EVA foi chancelado neste período de isolamento social. As aulas remotas trouxeram um novo desafio para a educação e ter uma ferramenta que oferece todos os requisitos necessários para auxiliar as escolas neste processo de mapeamento da aprendizagem é de extrema importância. Com a análise dos resultados do EVA, as escolas podem enxergar cada professor, cada aluno e cada disciplina de forma mais detalhada, proporcionando um melhor planejamento das ações para melhoria do aprendizado”, ressalta o gerente executivo do Sistema GGE de Ensino, Leonardo Siqueira.
Com essa avaliação do nível de aprendizagem de cada aluno em mãos, os gestores e professores devem programar o resgate pedagógico levando em consideração potenciais e dificuldades, incluindo o lado emocional. “Alguns alunos apresentaram dificuldade na adaptação ao modelo remoto, mas muitos se deram bem e até se destacaram. A avaliação diagnóstica não deve prever apenas possíveis problemas. Muito importante que a escola possa avaliar seus alunos também sob o ponto de vista emocional e social para tenha uma real noção sobre o impacto da pandemia e do confinamento para eles”, ressalta a gestora pedagógica do Colégio GGE, Anabelle Veloso.
A gestora destaca ainda que as escolas precisam também avaliar a situação dos professores após tantas mudanças na atividade laboral. “Isso não é apenas para o levantamento de dados, mas, sobretudo para o apoio psicológico, quando necessário”, destaca. Vale lembrar que as novas diretrizes da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) lista dez competências que contribuem para o aprendizado e aspectos específicos que o estudante deve desenvolver em cada uma delas. Com isso, o emocional, o desenvolvimento e o estímulo passam a ter protagonismo no ensino e este momento de resgate pode, inclusive, ser o pontapé inicial nesta abordagem.
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