Avaliação diagnóstica, recuperação de lacunas de aprendizagem e cuidado socioemocional. Esses são os três pilares básicos que as escolas precisam implementar neste momento de retorno das aulas após o fechamento das unidades devido à pandemia da Covid-19. Para que este processo seja cumprido, é preciso um amplo planejamento dos procedimentos e a utilização de ferramentas que auxiliem os gestores e a comunidade escolar como um todo nesse novo momento da educação, que agora passa a ser realizado de forma híbrida, com aulas presenciais e remotas.

O primeiro passo para um retorno eficiente é a implantação de um rígido protocolo de segurança. Esse conjunto de procedimentos precisa ser amplamente discutido e disseminado por todos que atuam no funcionamento da escola, garantindo que as normas sejam cumpridas e passando aos pais e alunos a segurança necessária. “A retomada exige cuidados muito importantes e que fazem parte das prioridades, mas a escola precisa, acima de tudo, passar confiança e segurança para alunos, pais e equipes”, ressalta a gestora pedagógica do Colégio GGE, Anabelle Veloso.

Em paralelo ao cumprimento dos protocolos, a escola precisa dar início a um processo de avaliação diagnóstica da aprendizagem durante o período de aulas remotas. Esse levantamento das lacunas do conhecimento é etapa muito importante para que os professores e gestores possam traçar ações de resgate pedagógico. “Essa diagnose irá mostrar onde estão os maiores déficits de aprendizagem e quais as ações individuais e coletivas que precisam ser tomadas no momento do retorno. Com a avaliação bem feita, com a utilização de instrumentos que possibilitem a equipe pedagógica entender o estado atual de aprendizagem de cada estudante é possível promover essas ações de maneira personalizada”, afirma o gestor pedagógico do Colégio GGE, Tayguara Velozo.

O Sistema GGE de Ensino já conta com uma ferramenta pensada para medir a aprendizagem dos alunos. O Exame de Verificação de Aprendizagem (EVA) é aplicado há anos pelo Colégio GGE e também é oferecido às escolas parceiras do Sistema de Ensino. Através dessa avaliação, é possível acompanhar o desempenho dos alunos em cada conteúdo programático previsto no planejamento bimestral, bem como oferecer relatórios de desempenho individuais, consolidados por turma, série, unidade de ensino, disciplina e professor. Pais e alunos têm acesso a relatórios completos de desempenho do estudante através do Sistema de Gestão Pedagógica V4 e recebem um plano de estudos personalizado, sugerido a partir de necessidades específicas identificadas através de cada exame. O aluno ainda consegue visualizar vídeos com a resolução das questões em que encontrou dificuldade durante a realização do simulado.

O EVA foi chancelado neste período de isolamento social. As aulas remotas trouxeram um novo desafio para a educação e ter uma ferramenta que oferece todos os requisitos necessários para auxiliar as instituições neste processo de mapeamento da aprendizagem é de extrema importância. Com a análise dos resultados do EVA, as escolas podem enxergar cada professor, cada aluno e cada disciplina de forma mais detalhada, proporcionando um melhor planejamento das ações para melhoria do aprendizado”, ressalta o gerente-executivo do Sistema GGE de Ensino, Leonardo Siqueira.

Outro ponto que precisa ser foco de ações neste processo de retomada é o cuidado com as emoções. “Cada um conviveu com a doença de maneira muito particular e cada um carrega consigo seus medos e aflições com retomada. Então, apresentar um protocolo fundamentado, com equipe consistente e que sabe o que está fazendo, é um papel social que a escola precisa promover”, pontua a gestora Anabelle Veloso. Esse cuidado não se refere apenas aos alunos e responsáveis. Pelo contrário, todos os que fazem a comunidade escolar precisam ser atendidos. É por isso que o Sistema GGE de Ensino oferece às escolas parceiras treinamentos socioemocionais com o professor e treinador comportamental, Hudson Ribeiro. “No início do ano, promovemos esses encontros nas escolas parceiras com o objetivo de mostrar como a inteligência emocional pode e precisa ser trabalhada em sala de aula. Com a pandemia, mudamos o foco e oferecemos alguns encontros online para proporcionar o acolhimento dos profissionais que estão na linha de frente da educação. Com a volta ao presencial, estamos retomando os encontros e fazendo este acolhimento dos profissionais que agora terão novos desafios”, detalha Leonardo Siqueira.

Para novos tempos, novas aulas, novas estratégias e novos olhares sobre as avaliações, que precisam ir além das notas, necessitamos buscar o resgate das dificuldades criadas e ter atividades pensadas de acordo com o novo momento enfrentado. Foram longos meses de isolamento social onde todos foram colocados lado a lado com medos, inseguranças e incertezas. Aos poucos, a retomada acontece e ter ações que promovam esse acolhimento, dando a segurança que o momento exige, é de extrema importância para os alunos e toda a comunidade escolar.

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