As medidas sanitárias de retomada das aulas presenciais incluem tanto novas adequações no ambiente escolar, como treinamento e capacitação da equipe. Além de orientações sobre os cuidados necessários aos alunos e familiares. Mas, afinal, quando o assunto é transmissão do Coronavírus, a escola traz segurança?
De acordo com o médico infectologista, a volta de crianças e adolescentes ao ambiente escolar tende a acontecer de forma segura. Foi o que demonstrou o ensino presencial no final do ano passado, quando protocolos começaram a ser testados e nenhum surto de Covid-19 aconteceu naquele período. As escolas estão cada vez mais alinhadas aos protocolos de segurança e é muito provável que seus profissionais, já adaptados ao novo ritmo, continuem com atenção reforçada sobre os alunos.
Não há como garantir risco zero de contaminação, independente do ambiente. O que se pode esperar é que, dentro da escola, as medidas sejam mais facilmente seguidas à risca, já que há maior controle do que em outros lugares com grande circulação de pessoas. Controle na entrada e saída de alunos e funcionários, número limitado de estudantes por sala, lugares demarcados, cuidados redobrados no manuseio de materiais escolares e lanche são algumas das ações capazes de minimizar o risco de infecção pelo Coronavírus. Além de todas essas iniciativas, a escola também conta com a parceria dos pais que, diante de suspeita, devem comunicar de imediato professores.
Apesar do receio entre pais, educadores e gestores, a socialização precisa acontecer, é inerente ao ser humano, e Dr. Filipe alerta: “Só devemos alcançar a imunidade de rebanho mais para frente e esses cuidados vão permanecer durante todo o ano de 2021”. Portanto, no momento, uso de máscara, distanciamento social de 1 metro e meio, higienização das mãos e sanitização dos ambientes continuam sendo o melhores meios de proteção.
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